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Haste florais das suculentas, devemos cortar?

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A floração das plantas representa a tentava de elas perpetuarem a espécie. Elas florescem com o intuito de atrair os polinizadores, ser polinizadas e gerarem sementes que se vão espalhar pela natureza e aumentar a possibilidade de se desenvolverem novas plantas. Esta estratégia exige um grande esforço por parte da planta e parte das energias são canalizadas para o processo. Nas suculentas há a agravante da floração se arrastar por muito tempo, esgotando grande parte dos nutrientes da planta.

Cortar ou não a haste em flor da suculenta?

Cabe a cada qual avaliar o seu principal interesse na suculenta, se pretenderem manter a vegetação forte e bonita, convém remover a haste florar. Se valorizar a floração, mantenha a haste floral, mas não a deixem esgotar a planta, removam-na antes das flores começarem a secar. 

3 fatores a ter em consideração antes de remover a haste floral

  • Se a haste floral se apresentar nas laterais, por baixo de outras folhas da suculenta (echeveria, graptovéria, crassula, entre outos), pode ficar, não gasta energia desmesuradamente. Mas se verificar que a suculenta está enfraquecida ou amarelada, é melhor remover.
  • Se a haste floral surge no centro da suculenta, ela vai acabar com a planta mãe. Corte-a logo no início da rebentação ante de ela prejudicar e acabar com a suculenta. Este tipo de floração acontece em algumas espécies de suculentas que fenecem após o florescimento (Aeonium, kalanchoe, Orostachys, entre outros). Ao cortar a haste floral ela vai rebentar de novo, vão surgir novas rosetas ou hastes foliares.
  • Dentro das exceções estão as suculentas da família apocynaceae (Pachypodium, Huernia, Orbeopsis, Stapelia, Stapelianthus, entre outras), elas mantém um bom vigor após a floração. Apenas requerem uma boa adubação.

3 motivos para cortar a haste floral das suculentas

As suculentas têm a capacidade de aguentar uma haste floral por muito tempo, mas a determinada altura esta acaba por esgotar as capacidades, enfraquece e por vezes sucumbe. Regra geral, nunca manter a haste até ao fim do ciclo, a não ser que se pretenda conseguir sementes .

A haste floral têm maior ocorrência de ataques de pragas, que procuram as partes mais macias e ricas da planta. Ao eliminar a haste da suculenta reduzimos as possibilidades de doenças provocadas pela ocorrência de pragas.

As hastes florais têm uma grande capacidade de enraizamento e de gerar novas mudas. A base da haste floral funciona como uma caule, têm a capacidade de gerar raízes e formar novas plantas. Esta ação deve ser realizada enquanto a haste têm energia, antes das flores abrirem. Corta-se a haste pela base,  elimina-se a extremidade, onde começam os botões florais e planta-se como uma estaca. Ao fim de algum tempo vão surgindo novas mudas ao longo do caule da haste.
As próprias folhas da haste floral, podem ser utilizada para fazer mudas, elas têm uma grande capacidade de propagação

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