Sempervivum tectorum, também conhecida como “sempre-viva-dos-telhados” ou “sempre-viva-maior”, é uma espécie de planta suculenta pertencente à família Crassulaceae. A sua aparência é característica das suculentas, com folhas carnudas e engrossadas para armazenar água.
As rosetas de folhas desta espécie geralmente crescem até cerca de 5 a 15 cm de diâmetro, e são compostas de folhas dispostas em espiral, que se sobrepõem umas às outras. As folhas são verdes, pontiagudas, e têm a forma de uma pequena lança. Elas são cobertas por uma fina camada de cera, que ajuda a proteger a planta da perda de água.
As flores da Sempervivum tectorum crescem em hastes finas que se erguem acima das rosetas de folhas. Elas têm a forma de pequenas estrelas, com pétalas rosadas, vermelhas ou brancas, e geralmente aparecem no verão. As flores atraem polinizadores como abelhas e borboletas.
Uma característica interessante da Sempervivum tectorum é que ela produz rebentos laterais, também chamados de “filhos” ou “plantações”. Esses rebentos crescem ao redor da planta-mãe, e podem ser facilmente separados para propagar a espécie.
No geral, a Sempervivum tectorum é uma planta muito atraente e fácil de cuidar, sendo popular em jardins de pedras, telhados verdes e em recipientes para plantas suculentas. A sua aparência única, combinada com a sua capacidade de sobreviver com pouca água, fazem dela uma excelente escolha para jardineiros iniciantes e experientes.
Taxinomia
Sempervivum tectorum L.
Alguns dos nomes populares da Sempervivum tectorum são:
– Sempre-viva-dos-telhados
– Sempre-viva-maior
– Barba-de-moisés
– Rosa-do-deserto
– Planta-dos-telhados
– Casa-de-couro
– Sempre-viva-comum
– Sempre-viva-roseta
– Esfrega-meu-dedo
– Amor-perfeito-dos-telhados
Os nomes populares podem variar de acordo com a região e cultura em que a planta é encontrada.
A Sempervivum tectorum é uma espécie botânica amplamente conhecida e, ao longo do tempo, foi descrita por diferentes autores e em diferentes épocas, resultando em uma grande quantidade de sinônimos. Alguns dos sinônimos mais comuns incluem:
- Sedum majus
- Sempervivum acuminatum
- Sempervivum alpinum
- Sempervivum andreanum
- Sempervivum arvernense
- Sempervivum boutignyanum
- Sempervivum cantalicum
- Sempervivum clusianum
- Sempervivum glaucum
- Sempervivum lamottei
- Sempervivum schottii
- Sempervivum spectabile
- Sempervivum hirtum
- Sempervivum leiostomum
- Sempervivum arachnoideum
- Sempervivum tectorum var. pyrenaicum
- Sempervivum tectorum var. arvernense
- Sempervivum tectorum var. laggeri
- Sempervivum tectorum var. columnae
- Sempervivum tectorum subsp. tectorum
- Sempervivum tectorum f. glaucum
É importante lembrar que sinônimos são nomes científicos alternativos para uma mesma espécie, e que a utilização desses nomes pode variar de acordo com a fonte consultada. O nome aceito e correto atualmente é Sempervivum tectorum.
Divisão: Magnoliophyta (plantas com flor)
Classe: Magnoliopsida (plantas dicotiledôneas)
Ordem: Saxifragales (saxifragáceas)
Família: Crassulaceae (crassuláceas)
Subfamília: Sedoideae
Tribo: Sedeae
Subtribo: Sedinae
Gênero: Sempervivum
Espécie: Sempervivum tectorum
A origem exata da Sempervivum tectorum não é conhecida, mas acredita-se que a espécie seja nativa da Europa e do Mediterrâneo. A planta é encontrada em uma grande variedade de habitats, incluindo encostas rochosas, prados, florestas e até mesmo em telhados e paredes.
A Sempervivum tectorum é uma planta suculenta resistente, capaz de sobreviver em condições adversas, como falta de água e solo pobre. A sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes provavelmente contribuiu para a sua ampla distribuição e sucesso como planta ornamental em todo o mundo.
Hoje em dia, a Sempervivum tectorum é cultivada em muitas partes do mundo, e há muitas variedades e cultivares disponíveis, com diferentes cores e padrões de folhas.
O nome genérico “Sempervivum” vem do latim e significa “sempre vivo”, em referência à habilidade da planta em sobreviver em condições adversas e continuar crescendo. O nome específico “tectorum” também vem do latim e significa “de telhados”, em referência ao habitat comum da planta em telhados e paredes.
Em alguns países, a Sempervivum tectorum também é conhecida como “houseleek” ou “barba-de-moisés”, nomes que se referem à crença popular de que a planta protege a casa e seus habitantes de raios e trovões. Essa crença se originou na Europa medieval e persiste em algumas regiões até hoje.
A Sempervivum tectorum é uma espécie que possui muitas variedades e híbridos. Algumas das variedades mais comuns incluem:
– Sempervivum tectorum var. tectorum: é a variedade mais comum, com folhas verde-azuladas e flores rosa-pálido.
– Sempervivum tectorum var. arachnoideum: tem folhas verdes ou vermelhas com teia de aranha prateada ou cinza e flores rosa-pálido.
– Sempervivum tectorum var. heuffelii: tem folhas verdes ou vermelhas com bordas rosadas e flores rosa-pálido.
Algumas variedades híbridas populares incluem:
– Sempervivum ‘Carmen’: é um híbrido com folhas vermelhas com tons de rosa e flores vermelhas brilhantes.
– Sempervivum ‘Killer’: é um híbrido com folhas verdes e vermelhas com bordas afiadas e flores rosa-pálido.
– Sempervivum ‘Oddity’: é um híbrido com folhas verdes e vermelhas irregulares e flores rosa-pálido.
Além dessas variedades e híbridos, existem muitas outras variações de Sempervivum tectorum disponíveis no mercado, cada uma com suas próprias características únicas.
Como cuidar da Sempervivum tectorum
A Sempervivum tectorum precisa de luz solar direta por algumas horas por dia, mas deve ser protegida do sol intenso do meio-dia em regiões muito quentes.
A Sempervivum tectorum é uma planta suculenta e, portanto, armazena água nas folhas. Por isso, ela é capaz de sobreviver sem água por um longo tempo. É importante permitir que o solo seque completamente antes de regar novamente, o que geralmente leva cerca de 1 a 2 semanas.
A planta precisa de solo bem drenado e arenoso. Uma mistura de substrato para cactos e suculentas é ideal.
A planta é resistente ao frio e pode suportar temperaturas abaixo de zero. No entanto, em regiões com verões muito quentes, pode ser necessário protegê-la do sol intenso.
A Sempervivum tectorum não requer adubação frequente, mas pode se beneficiar de um fertilizante de liberação lenta aplicado na primavera.
A Sempervivum tectorum é fácil de propagar por mudas, que se formam ao redor da planta mãe. Basta remover as mudas com cuidado e plantá-las em um novo vaso ou local no jardim.
O replantio da Sempervivum tectorum é simples e pode ser feito a qualquer momento do ano, mas é recomendável evitar o replantio durante o período de dormência da planta no inverno. Aqui estão algumas dicas para replantar a Sempervivum tectorum:
1. Escolha o vaso: Escolha um vaso com furos de drenagem no fundo e que seja ligeiramente maior do que o atual. O vaso também deve ter uma profundidade suficiente para acomodar as raízes da planta.
2. Preparação do solo: Prepare uma mistura de substrato para cactos e suculentas, com uma parte de terra comum, uma parte de areia grossa e uma parte de pedriscos.
3. Retirada da planta do vaso antigo: Com cuidado, retire a planta do vaso antigo, tomando cuidado para não danificar as raízes. Se as raízes estiverem muito emaranhadas, pode ser necessário soltá-las com as mãos ou com uma ferramenta de jardinagem.
4. Limpeza: Remova o excesso de solo antigo e raízes mortas, deixando apenas as raízes saudáveis e a roseta de folhas.
5. Plantio: Coloque a planta no novo vaso e preencha com a mistura de substrato, pressionando suavemente para fixar a planta no lugar. Certifique-se de que a planta esteja nivelada e não afundada.
6. Rega: Regue suavemente a planta e o solo, certificando-se de que a água esteja escorrendo pelos furos de drenagem no fundo do vaso.
7. Cuidados pós-transplante: Evite expor a planta ao sol intenso por alguns dias após o replantio. Deixe o solo secar completamente antes da próxima rega e evite regar em excesso, pois a planta pode apodrecer.
Com essas dicas simples, é possível replantar a Sempervivum tectorum com sucesso e manter sua beleza e saúde por muitos anos.
A Sempervivum tectorum é uma planta não-tóxica, ou seja, não apresenta risco significativo de intoxicação para pessoas ou animais de estimação se ingerida acidentalmente. No entanto, como com qualquer planta, é importante ter cuidado ao manusear a Sempervivum tectorum, pois ela pode ter bordas afiadas nas folhas e causar lesões na pele.
Além disso, como a Sempervivum tectorum é uma planta suculenta, ela pode acumular água em suas folhas e se tornar um criadouro para mosquitos, portanto, é importante esvaziar a água acumulada em seu recipiente ou local de cultivo regularmente para evitar problemas com mosquitos.
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