Pleiospilos compactus, também conhecido como “pedra viva” ou “pedra dos gatos”, é uma suculenta pertencente à família Aizoaceae. Essa planta é nativa da África do Sul, onde é encontrada principalmente nas regiões áridas e semiáridas.
A aparência da Pleiospilos compactus é bastante peculiar e interessante. Ela possui um formato compacto e arredondado, lembrando uma pedra ou um pequeno monte de terra. Sua estrutura é composta por dois pares de folhas suculentas e carnudas, que crescem próximas umas das outras, formando uma roseta densa. As folhas são de cor verde-acinzentado, com uma textura áspera e cheia de pequenas protuberâncias ou tubérculos.
O tamanho dessa planta varia, mas geralmente atinge entre 5 e 10 centímetros de altura e diâmetro. Os indivíduos mais velhos podem ser um pouco maiores. A Pleiospilos compactus é considerada uma planta de crescimento lento, o que contribui para sua aparência compacta e robusta.
Durante a temporada de floração, que geralmente ocorre na primavera, a Pleiospilos compactus produz flores solitárias e vistosas no centro da roseta de folhas. As flores são de forma semelhante a uma margarida e podem apresentar uma variedade de cores, incluindo amarelo, laranja, rosa ou vermelho. Elas possuem pétalas delicadas e podem ter marcas ou padrões atraentes.
Uma característica interessante da Pleiospilos compactus é sua capacidade de armazenar água nas folhas suculentas. Isso permite que a planta sobreviva em condições de seca e tenha uma aparência saudável mesmo quando exposta a longos períodos de falta de água.
No geral, a Pleiospilos compactus é uma suculenta de aparência fascinante, com sua forma compacta, folhas suculentas e flores atraentes. É uma planta popular entre os entusiastas de suculentas e pode ser cultivada em vasos, jardins de pedra ou como parte de arranjos suculentos.
Taxinomia
Pleiospilos compactus Schwantes
Além dos nomes científicos “Pleiospilos compactus” e “pedra viva”, a planta também é conhecida por outros nomes populares, dependendo da região. Alguns dos nomes populares associados a Pleiospilos compactus incluem:
1. Pedra dos gatos
2. Pedra do deserto
3. Pedra-sabão
4. Pedra-viva
5. Rocha-viva
6. Pedra-de-jade
7. Pedra-jabuti
Esses nomes refletem a semelhança da planta com uma pedra e sua capacidade de sobreviver em ambientes áridos, como desertos. É importante ressaltar que a nomenclatura pode variar de acordo com a região geográfica e as tradições locais.
Além dos nomes populares mencionados anteriormente, a Pleiospilos compactus também pode ser referida por sinônimos botânicos, que são termos científicos alternativos para a mesma espécie. Alguns dos sinônimos conhecidos da Pleiospilos compactus são:
- Pleiospilos compactus subsp. compactus
- Pleiospilos longibracteatus
- Pleiospilos optatus
- Punctillaria optata
- Pleiospilos nelii
- Pleiospilos simulans
- Mesembryanthemum compactum
- Pleiospilos compacta
- Pleiospilos leipoldtii
Esses sinônimos são utilizados por botânicos e especialistas em taxonomia para referir-se à mesma planta, mas é importante destacar que “Pleiospilos compactus” é o nome científico atualmente aceito e mais utilizado para essa espécie.
Divisão: Magnoliophyta (Angiospermas)
Classe: Magnoliopsida (Dicotiledôneas)
Ordem: Caryophyllales
Família: Aizoaceae (Aizoáceas)
Subfamília: Ruschioideae
Tribo: Ruschieae
Gênero: Pleiospilos
Espécie: Pleiospilos compactus
A Pleiospilos compactus é nativa da África do Sul, mais especificamente das regiões áridas e semiáridas do país. Ela é encontrada principalmente nas províncias de Cabo Ocidental e Cabo Setentrional, onde cresce em solos rochosos e arenosos.
Essas áreas são conhecidas por apresentarem condições áridas, com precipitação de chuva escassa e temperaturas extremas. A adaptação da Pleiospilos compactus a essas condições adversas é evidente em suas folhas suculentas e capacidade de armazenar água, permitindo que sobreviva em ambientes secos e resistindo a longos períodos de seca.
Devido à sua aparência única e ao seu cultivo relativamente fácil, a Pleiospilos compactus também foi introduzida e cultivada em outras partes do mundo, especialmente em regiões com climas semelhantes ao seu habitat nativo.
A etimologia do nome “Pleiospilos compactus” tem suas raízes nas palavras gregas. “Pleiospilos” é derivado das palavras gregas “pleios”, que significa “mais cheio” ou “mais abundante”, e “spilos”, que significa “mancha” ou “ponto”. Esse nome faz referência às manchas ou pontos visíveis nas folhas da planta.
Já o termo “compactus” é uma palavra em latim que significa “compacto” ou “denso”. Essa denominação é utilizada para descrever a forma densa e compacta da planta, com suas folhas suculentas crescendo próximas umas das outras.
Portanto, o nome científico “Pleiospilos compactus” sugere a abundância de manchas ou pontos nas folhas e a aparência compacta da planta.
- Pleiospilos compactus subsp. canus
- Pleiospilos compactus subs. fergusoniae
- Pleiospilos compactus subs. menor
- Pleiospilos compactus subs. sororius
- Pleiospilos magnipunctatus
Como cuidar da Pleiospilos compactus
A Pleiospilos compactus prefere luz solar direta a intensa. Coloque-a em um local ensolarado, como uma janela voltada para o sul ou oeste, onde receba pelo menos 4 a 6 horas de luz solar diariamente.
A planta é suculenta e tem a capacidade de armazenar água em suas folhas. Portanto, permita que o solo seque completamente entre as regas. Regue moderadamente durante a estação de crescimento ativo (primavera e verão) e reduza a frequência no outono e inverno, quando a planta está em repouso. Evite o acúmulo de água no prato de drenagem, pois o excesso de umidade pode causar apodrecimento das raízes.
Use um solo bem drenado e arenoso, próprio para suculentas. Uma mistura de partes iguais de terra para cactos/suculentas, areia e perlita funciona bem. Certifique-se de que o vaso tenha orifícios de drenagem para permitir a saída do excesso de água.
A Pleiospilos compactus prefere temperaturas quentes a moderadas. Ela pode tolerar temperaturas mais altas, mas é sensível a geadas. Portanto, proteja-a durante os meses mais frios, mantendo-a em um local com temperatura acima de 10°C.
Durante a estação de crescimento ativo, você pode fertilizar a planta uma vez por mês com um fertilizante líquido diluído, específico para suculentas. Siga as instruções do fabricante para a dosagem correta.
A Pleiospilos compactus pode ser propagada a partir de sementes ou pela separação de brotos laterais. Se optar por propagá-la por divisão, remova cuidadosamente os brotos laterais e plante-os em vasos separados com solo adequado.
O replantio da Pleiospilos compactus é necessário quando a planta está ficando muito grande para o vaso atual, quando o solo está esgotado ou quando você deseja dividir a planta para propagá-la. Aqui estão algumas orientações para o replantio:
1. Escolha o momento certo: O replantio é mais bem-sucedido durante a estação de crescimento ativo da planta, que geralmente é na primavera. Evite fazer o replantio durante o período de dormência no outono ou inverno.
2. Prepare o novo vaso: Escolha um vaso ligeiramente maior do que o atual, com orifícios de drenagem. Certifique-se de que o vaso seja adequado para suculentas, pois precisa ter um solo bem drenado.
3. Remova a planta com cuidado: Com muito cuidado, retire a Pleiospilos compactus do vaso antigo. Se a raiz estiver bem enraizada, você pode precisar soltá-la gentilmente usando os dedos ou um instrumento apropriado.
4. Limpe as raízes: Examine as raízes e remova quaisquer raízes secas, danificadas ou podres. Isso ajudará a promover um bom crescimento no novo vaso.
5. Coloque a planta no novo vaso: Adicione uma camada de solo fresco e bem drenado no fundo do vaso. Coloque a planta no centro e adicione mais solo ao redor, pressionando-o suavemente para firmar a planta.
6. Deixe a planta se adaptar: Após o replantio, evite regar a planta imediatamente. Deixe-a se adaptar ao novo ambiente por alguns dias antes de retomar a rega regular.
7. Cuide da planta após o replantio: Após o replantio, continue a fornecer à Pleiospilos compactus as condições adequadas de luz, rega moderada e temperaturas adequadas. Monitore a planta para garantir que ela se recupere bem do replantio.
Lembre-se de que a Pleiospilos compactus é uma planta de crescimento lento, portanto, evite replantá-la com muita frequência. Um replantio a cada dois ou três anos, se necessário, é geralmente suficiente para manter a planta saudável.
Não há informações específicas disponíveis sobre a toxicidade da Pleiospilos compactus. No entanto, como membro da família Aizoaceae, é improvável que a planta seja tóxica para humanos ou animais de estimação. Geralmente, as suculentas não são conhecidas por serem tóxicas, mas é sempre uma boa prática evitar o consumo de qualquer planta sem conhecimento adequado sobre sua segurança.
No entanto, cada pessoa e animal pode reagir de maneira diferente a substâncias vegetais, e algumas pessoas podem ter sensibilidades individuais. Se você suspeitar de qualquer reação adversa após o contato com a Pleiospilos compactus, é recomendável consultar um profissional de saúde ou um médico veterinário, dependendo do caso.
Como precaução geral, mantenha as plantas fora do alcance de crianças pequenas e animais de estimação, especialmente se houver preocupação com o potencial de ingestão acidental ou reações alérgicas.
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