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Echeveria racemosa

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Echeveria racemosa é uma planta suculenta pertencente à família Crassulaceae. É nativa do México, onde cresce em regiões semiáridas e montanhosas. A planta é caracterizada por sua aparência atraente e forma de roseta, que é comum entre as plantas da família Crassulaceae.

As rosetas de Echeveria racemosa podem crescer até 20-30 cm de diâmetro, e são compostas por folhas suculentas, carnudas e arredondadas, que crescem em torno de um ponto central. As folhas são verde-acinzentadas e cobertas por uma fina camada de pruína, que dá à planta uma aparência esbranquiçada. As bordas das folhas são levemente dentadas e podem apresentar uma leve ondulação.

Durante o verão, a planta produz uma inflorescência ereta, que pode atingir até 50 cm de altura. A inflorescência é composta por várias hastes florais ramificadas, que suportam pequenas flores em forma de sino, de cor rosa claro a vermelho escuro. As flores são atraentes para polinizadores, como abelhas e borboletas.

Echeveria racemosa é uma planta fácil de cultivar e pode ser mantida em vasos ou jardins de rochas. Prefere um solo bem drenado e deve ser regada apenas quando o solo estiver completamente seco. A planta é resistente à seca e ao calor, mas pode ser sensível ao frio intenso. Em áreas com invernos rigorosos, é recomendável proteger a planta ou cultivá-la em ambientes internos aquecidos.

Além de sua beleza ornamental, Echeveria racemosa tem sido usada na medicina tradicional mexicana como tratamento para uma variedade de condições, incluindo infecções respiratórias e problemas digestivos. No entanto, é importante notar que a eficácia e segurança desses usos não foram amplamente estudadas em ensaios clínicos controlados.

Taxinomia

Echeveria racemosa Schlechtendal & Chamisso

Alguns dos nomes populares de Echeveria racemosa incluem “rosa de pedra”, “echevéria”, “sempre-viva”, “planta-de-cera”, “rosa-de-pedra-estrela”, “planta-sol”, entre outros. Vale ressaltar que os nomes populares podem variar dependendo da região e do idioma.

  • Cotyledon racemosa
  • Echeveria albicans
  • Echeveria dasyphylla
  • Echeveria secunda subsp. racemosa
  • Echeveria subalpina
  • Graptopetalum albicans
  • Graptopetalum racemosum
  • Urbinia racemosa

É comum que as plantas recebam diferentes nomes ao longo do tempo, especialmente em diferentes épocas e regiões, o que pode levar a uma variedade de sinônimos.

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Saxifragales
Família: Crassulaceae
Gênero: Echeveria
Espécie: Echeveria racemosa

Echeveria racemosa é nativa do México, onde ocorre em regiões semiáridas e montanhosas. O México é um país rico em biodiversidade, com uma grande variedade de ecossistemas, desde desertos e florestas até montanhas e costas marinhas. Echeveria racemosa é apenas uma das muitas espécies de plantas suculentas que ocorrem no México, muitas das quais são altamente valorizadas por sua beleza ornamental e uso em medicina tradicional.

As suculentas são adaptadas para sobreviver em ambientes secos e, por isso, muitas espécies ocorrem em áreas áridas e semiáridas de todo o mundo.

O gênero Echeveria foi nomeado em homenagem a Atanasio Echeverría y Godoy, um botânico e diretor do Jardim Botânico do México, que viveu no século XVIII. Já o epíteto específico “racemosa” refere-se às inflorescências da planta, que são racemosas, ou seja, compostas por várias flores dispostas ao longo de uma haste. O termo “racemosa” deriva do latim “racemus”, que significa “racimo” ou “cacho de uva”.

Echeveria racemosa tem algumas variedades descritas. Entre elas estão:

  • Echeveria racemosa var. glabrescens: possui folhas glabras (sem pelos ou tricomas);
  • Echeveria racemosa var. setosa: possui folhas com tricomas ou pelos;
  • Echeveria racemosa var. rosulata: apresenta um hábito mais compacto, com folhas dispostas em uma roseta mais fechada;
  • Echeveria racemosa var. floccosa: possui folhas mais arredondadas e cobertas por tricomas brancos, dando-lhe uma aparência de neve.

É importante lembrar que a classificação taxonômica de plantas, incluindo a descrição de variedades, pode mudar com o tempo à medida que novas informações são descobertas e novas espécies são descritas.

Como cuidar da Echeveria racemosa

Prefere luz solar direta a parcial. Coloque-a em um local que receba de 4 a 6 horas de luz solar direta por dia, mas evite expor a planta a luz solar intensa do meio-dia durante o verão.

Deve ser regada com moderação, permitindo que o solo seque completamente antes de regar novamente. A falta de água é melhor do que o excesso, então é importante não deixar o solo encharcado.

O solo deve ser bem drenado e poroso, para evitar que as raízes fiquem encharcadas. Use uma mistura de substrato de cactos e suculentas, ou misture areia grossa ou perlita no solo para melhorar a drenagem.

A Echeveria racemosa pode tolerar temperaturas baixas a moderadas, mas não gosta de temperaturas extremamente baixas. Mantenha-a em uma temperatura ambiente média de 15 a 25 graus Celsius.

Pode ser alimentada com um fertilizante específico para cactos e suculentas a cada 2-3 meses durante a primavera e o verão.

Se a planta ficar muito alta e desequilibrada, pode ser podada na base para incentivar o crescimento lateral.

A Echeveria racemosa pode ser propagada por meio de folhas ou estacas de caules. As folhas ou estacas devem ser permitidas para secar e cicatrizar por alguns dias antes de plantar em solo bem drenado.

Echeveria racemosa deve ser replantada em um vaso ou recipiente maior quando as raízes começarem a ficar apertadas. Isso pode ser observado quando as raízes começam a sair dos orifícios de drenagem do vaso ou quando a planta começa a parecer instável.

Para replantar a Echeveria racemosa, siga estes passos:

  1. Remova cuidadosamente a planta do vaso antigo, soltando suavemente as raízes. Se a planta for difícil de remover, use uma faca ou tesoura limpa e afiada para cortar cuidadosamente o vaso e retirar a planta.

  2. Limpe quaisquer raízes mortas ou apodrecidas e verifique se há sinais de doenças ou infestações de pragas.

  3. Adicione uma camada de cerca de 2-3 cm de pedras ou cascalho no fundo do novo vaso para garantir uma boa drenagem.

  4. Coloque uma camada de substrato para cactos e suculentas ou uma mistura de terra e areia no topo da camada de cascalho.

  5. Coloque a planta no centro do vaso e preencha com substrato em volta das raízes, compactando levemente para garantir que a planta fique estável.

  6. Regue a planta levemente para assentar o substrato e permita que ela se estabeleça no novo vaso por algumas horas antes de retorná-la ao seu local de cultivo normal.

De acordo com a ASPCA (Sociedade Americana para Prevenção da Crueldade contra os Animais), Echeveria racemosa não é tóxica para cães, gatos ou cavalos. Isso significa que, se seu animal de estimação ingerir acidentalmente algumas partes da planta, é improvável que cause efeitos tóxicos graves.

No entanto, é importante lembrar que qualquer planta pode causar irritação gastrointestinal ou reações alérgicas em animais de estimação sensíveis. Se você suspeitar que seu animal de estimação comeu uma planta tóxica ou apresenta sinais de intoxicação, entre em contato com o veterinário imediatamente.

Não há evidências científicas que comprovem que Echeveria racemosa tenha propriedades medicinais. No entanto, algumas outras espécies de Echeveria são usadas na medicina tradicional para tratar problemas de saúde, principalmente na América Central e do Sul. Essas plantas são usadas principalmente para tratar problemas de pele, como cicatrização de feridas, picadas de insetos e queimaduras.

As propriedades medicinais dessas plantas são atribuídas aos compostos ativos presentes em sua composição, como flavonoides, alcaloides e taninos. No entanto, mais pesquisas são necessárias para entender completamente as propriedades medicinais dessas plantas e como elas podem ser usadas com segurança e eficácia.

É importante lembrar que não se deve automedicar com plantas medicinais sem antes consultar um profissional de saúde qualificado, especialmente se você estiver grávida, amamentando ou tomando outros medicamentos.

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