As principais características da Echeveria lilacina são:
Roseta e Estrutura:
- Forma uma roseta compacta de folhas suculentas.
As rosetas podem crescer até 15 cm de diâmetro.
Folhas:
- De formato elíptico a lanceolado.
Coloração cinza-esverdeada a azul-acinzentada.
Superfície coberta por uma camada cerosa, conferindo uma aparência “fantasmagórica”.
Margens levemente onduladas.
Flores:
- Hastes florais que emergem do centro da roseta.
As flores têm formato de sino e são pequenas.
Coloração geralmente varia de tons de rosa pálido a coral.
A floração ocorre geralmente no final do inverno até a primavera.
Cuidados:
- Prefere sol pleno a luz solar brilhante.
Solo bem drenado é essencial para evitar o apodrecimento das raízes.
Regar quando o solo estiver completamente seco.
Tolerante à seca, mas aprecia uma rega regular durante os períodos de crescimento.
Taxinomia
Echeveria lilacina Kimnach & Moran
- Rosa de pedra
- Rosa de pedra lilás
- Rosa de pedra suculenta
- Echeveria lilás
- Echeveria prateada
- Echeveria cinza-azulada
- Echeveria fantasma
- Planta-de-pedra-lilás.
- Echeveria elegans
- Echeveria lilacina var. glauca
- Echeveria pumila
- Echeveria rosea
- Echeveria setosa var. lilacina
- Echeveria secunda var. lilacina
- Echeveria xichuensis.
É importante notar que a nomenclatura botânica pode mudar ao longo do tempo, à medida que novas pesquisas são realizadas. Por isso, é sempre importante verificar a nomenclatura mais atualizada ao se referir a uma determinada espécie.
Família: Crassulaceae
Subfamília: Sempervivoideae
Tribo: Sedeae
Gênero: Echeveria
A Echeveria lilacina é nativa do México, onde é encontrada em áreas rochosas e desertos. A espécie é comum nas regiões montanhosas do México central e do planalto mexicano, incluindo os estados de Hidalgo, Guanajuato, Querétaro, San Luis Potosí e Zacatecas.
Desde então, a espécie se espalhou para outras partes do mundo, sendo cultivada como planta ornamental em diversas regiões com clima semelhante ao de seu habitat natural.
Echeveria: O gênero Echeveria foi nomeado em homenagem ao botânico mexicano Atanasio Echeverría y Godoy. Atanasio Echeverría y Godoy foi um médico, botânico e político mexicano que viveu no século XVIII. Ele foi um dos primeiros a estudar a flora da região central do México.
Lilacina: O termo “lilacina” deriva do latim “lilacinus”, que significa “lilás” ou “de cor lilás”. Este nome foi dado devido à tonalidade azul-acinzentada das folhas da planta, que pode ter uma semelhança com a cor do lilás.
- Echeveria ‘Crispate Beauty’
- Echeveria ‘Lilac Dream’
- Echeveria ‘Lola’
- Echeveria ‘Moondust’
- Echeveria ‘Órion’
- × Graptoveria ‘Margaret Rose’
Como cuidar da Echeveria lilacina
A Echeveria lilacina prefere luz solar direta a parcial, especialmente nas horas mais frescas do dia. Certifique-se de que a planta receba pelo menos 4 horas de luz solar direta diariamente.
As suculentas, como a Echeveria lilacina, são plantas que armazenam água nas folhas, raízes e caules. Portanto, a rega deve ser moderada, permitindo que o solo seque completamente antes de regar novamente. Regue apenas quando o solo estiver seco ao toque, evitando encharcar a planta.
O solo para Echeveria lilacina deve ser bem drenado e arejado, permitindo que as raízes respirem. Use uma mistura de solo para cactos e suculentas, que pode ser enriquecida com areia grossa ou perlita para melhorar a drenagem.
A Echeveria lilacina tolera temperaturas entre 10°C e 30°C, mas prefere temperaturas entre 15°C e 25°C. Evite colocar a planta em áreas muito quentes ou frias.
A Echeveria lilacina não precisa de muita fertilização. Adube com um fertilizante para cactos e suculentas a cada duas semanas durante a primavera e o verão, reduzindo a frequência para uma vez por mês durante o outono e o inverno.
Existem algumas maneiras de propagar a Echeveria lilacina, e uma das mais comuns é por meio da separação de mudas. Aqui estão algumas etapas básicas para a propagação da Echeveria lilacina:
Escolha uma planta saudável e adulta para retirar as mudas.
Retire uma ou mais mudas laterais da planta-mãe, preferencialmente quando elas têm cerca de um terço do tamanho da planta adulta. Certifique-se de que a muda tenha algumas raízes saudáveis.
Deixe as mudas secarem em local fresco e com sombra por alguns dias, para que as feridas possam cicatrizar e as raízes possam secar e formar uma película protetora.
Prepare o solo, utilizando uma mistura de solo para cactos e suculentas.
Plante as mudas em um vaso com solo bem drenado, deixando-as firmemente no solo.
Regue as mudas com moderação, apenas o suficiente para umedecer o solo. Evite regar em excesso, pois isso pode apodrecer as raízes.
Coloque as mudas em local com luz solar indireta, para evitar queimaduras nas folhas.
Com essas etapas básicas, é possível propagar a Echeveria lilacina e obter novas plantas a partir da planta-mãe. É importante lembrar que, assim como as plantas adultas, as mudas também precisam de cuidados adequados, incluindo rega moderada e exposição adequada à luz solar.
A poda da Echeveria lilacina é geralmente desnecessária, mas pode ser feita para remover folhas mortas ou doentes.
De acordo com a base de dados da ASPCA (Sociedade Americana para Prevenção da Crueldade contra os Animais), a Echeveria lilacina não é tóxica para cães, gatos ou cavalos. Além disso, a maioria das suculentas, incluindo a Echeveria lilacina, é considerada segura para seres humanos, mas pode causar irritação na pele ou nos olhos se manuseada incorretamente.
No entanto, é sempre importante lembrar que cada organismo pode reagir de maneira diferente, e caso ocorram sintomas como vômito, diarreia ou outras reações incomuns após a exposição à planta, é importante buscar atendimento médico imediatamente.
Galeria de Fotos
- Imagem 1 – flickr.com
- Imagem 2 – mountaincrestgardens.com
- Imagem 3 – gardencrossings.com
- Imagem 4 – Mateo Lichtenstein
- Imagem 5 – Bernie DeChant
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